Janeiro e o período de chuvas: saiba como isso afeta o fornecimento de energia
O Brasil, por ser um país tropical em quase todo o seu território, tem muitas chuvas na época do verão, especialmente no mês de janeiro. Com isso, o custo da energia elétrica é reduzido. Você sabe por que e como isso interfere diretamente sobre o seu consumo? Preparamos um texto para explicar melhor a relação entre a temporada de chuvas e o fornecimento de eletricidade para sua casa ou empresa!
Brasil: um país cheio de hidrelétricas
A grande maioria da energia elétrica consumida em nosso país vem de usinas hidrelétricas, ou seja, que geram eletricidade a partir do movimento de turbinas geradas pela passagem de água em comportas enormes. Para movimentar estas turbinas, a água precisa estar guardada em represas que, naturalmente, estão a céu aberto e tem seu volume afetado pelas chuvas.
No mês de janeiro, com o verão, temos as famosas chuvas torrenciais, que aumentam consideravelmente o volume de água das represas e, consequentemente, a geração de energia nas hidrelétricas com o movimento mais intenso demais turbinas.
Quando a oferta de energia aumenta, o preço dessa eletricidade é reduzido para o consumidor, pois o custo de produção também caiu, permitindo que o sistema de geração de energia do país conseguisse gerar toda a eletricidade necessária à demanda da população. Nos próximos parágrafos, você saberá como isso se reflete na sua fatura de energia.
Bandeiras tarifárias de energia
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) instituiu as bandeiras tarifárias para ajudar na compensação de custos de produção da eletricidade. Para isso, foram criadas três divisões, ou bandeiras, que são cobranças adicionais na fatura de luz no fim do mês. Veja:
Bandeira verde: sem custos adicionais por condições favoráveis de produção.
Bandeira amarela: R$ 1 a cada 100 kWh consumidos pela unidade, por pequenos aumentos no custo de produção.
Bandeira vermelha patamar 1: R$ 3 a cada 100 kWh consumidos. Dificuldades maiores aumentam os custos na produção da energia.
Bandeira vermelha patamar 2: o adicional mais severo para a conta do consumidor, são cobrados R$ 5 a cada 100 kWh consumidos. É o tipo de bandeira acionada em tempos de seca.
Existe um calendário regulamentado para que a ANEEL, divulga mensalmente qual bandeira estará em vigor durante o próximo mês. No caso de janeiro de 2018, devido à alta ocorrência de chuvas sobre os reservatórios de água, a bandeira aplicada é a verde, e o consumidor pode ficar tranquilo, pois vai pagar menos na conta de luz.
Ainda assim, isso não tira a necessidade do consumidor ter um comportamento responsável em relação ao consumo de eletricidade. O uso exagerado e o desperdício fazem com que ele pague mais e aumente a demanda de energia sobre o sistema de geração. Se milhões de pessoas fizerem isso, a demanda sobrecarrega a geração e o preço da eletricidade sobe de novo.
Caso precise de energia extra ou de segurança e redundância para evitar quedas de fornecimento em sua empresa, fábrica, casa ou condomínio, use um gerador!
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