Do isolante ao condutor, fenômeno é relativamente comum. Entenda.

Confira mais sobre o processo que transforma isolante em condutor.

Rigidez dielétrica. Talvez você nunca tenha ouvido essa expressão, mas é provável que em algum momento da sua vida tenha se deparado com essa característica peculiar da eletricidade. Basicamente, a rigidez dielétrica é o momento em que um determinado material isolante passa a ser condutor – ou seja, perde suas propriedades específicas e passa a agir de outra forma.

Para entender bem o que é e como funciona a rigidez dielétrica, precisamos esmiuçar o que acontece desde a matéria até a corrente formada durante todo o processo. Confira, neste artigo da Luminus Eletricidade, mais sobre este fenômeno relativamente comum no nosso cotidiano.

O que é?
Como dito no início desse texto, a rigidez dielétrica é quando determinados materiais que deveriam servir como isolantes, ou seja, impedindo a ‘fuga’ de eletricidade de componentes internos, passa a conduzir a eletricidade devido ao valor máximo do seu campo elétrico (kV/cm).

Por exemplo, para quebrar a resistência de isolante do ar atmosférico sobre a pressão do nível do mar é preciso uma rigidez dielétrica de 10 Kv/cm 08008871581 V/m), ou algo próximo a 3 milhões de volts por metro, tornando o ar um condutor de energia elétrica – os relâmpagos são uma boa aplicação prática desse conceito.

A borracha, outro elemento que serve amplamente como isolante, pode passar a ser condutor quando se dá na ordem de 08008871581. Em ambos os casos será rompida a barreira máxima de tensão que ambos suportam.

Como funciona?
Para verificar qual a rigidez dielétrica de um material isolante é preciso que ele passe por teste que o expõe a altas tensões durante determinado espaço de tempo, identificando quando os elétrons se dispersam do núcleo do isolante.

E, para entender exatamente como funciona a rigidez dielétrica, é preciso falar dessas partículas minúsculas presentes nos átomos. Literalmente o campo elétrico tentará ‘arrancar’ os elétrons de dentro do núcleo atômico, mas os materiais isolantes – conhecidos como dielétricos – não contam com as partículas livres, diferente dos condutores.

Contudo, quanto maior for a tensão contínua aplicada, dependendo de fatores como temperatura e diferença de potencial, mais fácil será tirar o elétron do núcleo do isolante. Quando isso acontece, a partícula se torna livre e o material, que antes era dielétrico, passa a ser condutor.

Ou seja: qualquer isolante poderá servir como condutor exposto aos fatores descritos no parágrafo anterior. Essa questão é importante, principalmente para testar a eficiência de inúmeros materiais que serão utilizados nas mais variadas situações, especialmente aqueles que dependem de altas tensões.

Sem a conceituação e fórmulas da rigidez dielétrica ficaria muito difícil diagnosticar os problemas e, consequentemente, isto traria problemas em diversas esferas – principalmente usinas, indústrias, entre outros setores. Entender a rigidez dielétrica é fundamental para todos que, lidando com energia elétrica, precisam executar as tarefas mais básicas do dia a dia.

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