O uso incontrolável e desenfreado de energia não para de crescer junto ao contingente populacional e, consequentemente, causar preocupações quanto ao futuro do planeta. São inúmeros os problemas gerados por esse tipo de poluição, que acabam por expor os seres humanos, a fauna e a flora a componentes químicos totalmente prejudiciais à manutenção da vida, como monóxido de carbono, óxidos de nitrogênio, dióxidos de enxofre, e inúmeras outras substâncias tóxicas.

Para que esse tipo prejuízo seja atenuado, mesmo que em pouca escala, estão sendo aplicadas cada vez mais ferramentas para uma energia mais limpa. É o caso do uso de fontes renováveis, providas pelo próprio meio ambiente e da chamada eficiência energética, desenvolvida pelo homem. Ambas as soluções se complementam na luta por um planeta mais saudável. Dentre as energias renováveis mais utilizadas e disponíveis no mundo estão as: solar, hidráulica, eólica e biomassa. O intuito de especialistas da área é substituir a principal matriz energética do planeta atualmente, o petróleo, por essas fontes renováveis de maior eficiência sustentável.

Investimento em fontes renováveis no Brasil

Atualmente, o Brasil está investindo no uso de energias renováveis. Cerca de 40% da nossa energia provém de fontes limpas, sendo a hidráulica a principal. Entretanto, em comparação com demais países da Europa, o Brasil ainda não conseguiu substituir seu potencial energético para as renováveis. Apesar dos investimentos terem crescido, a falta de políticas públicas, o desperdício de energia e os problemas ambientais na construção de hidrelétricas, ainda são barreiras para o nosso país.

Sendo assim, uma das alternativas é incentivar essa forma renovável a ser praticada também pela população, como é o caso da energia solar. Levada para o dia a dia, diversas residências do Brasil e do mundo já instalaram painéis e sistemas de energia solar que transformam a energia provida do sol, em energia elétrica para o abastecimento das atividades diárias. Segundo pesquisas do setor, na indústria, onde o gasto e a poluição gerada é ainda maior, a medida pode alcançar cerca de 10% de economia energética. Para as residências, essa redução pode chegar em até 20%.

A eficiência energética como complemento

Aliado a isso, a eficiência energética, desenvolvida exclusivamente pelas mãos do homem, entra em ação para complementar ainda mais essa luta. Nesse caso, a troca de lâmpadas incandescentes pelas de LED foi a solução mais popular entre todos e a de mais fácil acesso. Estima-se que a economia seja de 53 watts por hora, ou praticamente 90%.

Outro grande vilão do meio ambiente, que é um dos maiores geradores do aquecimento global, é o motor de automóveis. Esses também acabam sendo atenuados pela eficiência energética. A troca de um motor tradicional, por um motor de alto rendimento gera uma economia aproximada de 30% de energia.

O uso intenso de caldeiras em indústrias, que também são apontadas como algumas das maiores vilãs no aquecimento, também está sendo auxiliado pela eficiência. Dessa maneira, a cogeração, o uso de placas solares e o reuso dos gases de escape acabam por atenuar essa emissão.

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