Saiba quais são as perspectivas econômicas para 2018 e o setor elétrico
O ano de 2018 será um divisor de águas na história recente do Brasil. Com a economia dando sinais de melhoras, a inflação sob controle, o PIB com tendências de crescimento e a taxa SELIC em 7%, chegando a um patamar histórico, baseado em mudanças estruturais, o país tem chance de produzir um novo ciclo econômico de recuperação e crescimento.
O que causará muito impacto no andamento dos setores econômicos, o elétrico entre eles, são as eleições, no segundo semestre de 2018. O evento político determinará o rumo do país e ditará as regras de um novo modelo econômico.
Mas, e o setor elétrico? Quais as principais novidades para ano de 2018?
Segundo os especialistas, o ano de 2018 para o setor elétrico acompanha as tendências da economia e é classificado como de otimismo moderado. Segundo a ANACE (Associação Nacional de Consumidores de Energia), 2018 será um “ponto de inflexão”, ou seja, melhor do que 2017, mas longe de alcançar os resultados do passado. Além da redução da SELIC, que impacta diretamente no setor elétrico, a elevação do consumo de energia promete que 2018 será mais importante para o setor do que o ano anterior.
Confira abaixo alguns eventos importantes que marcarão o setor elétrico em 2018:
Geração de energia: possibilidades de expansão
Para 2018 existe um orçamento de R$ 25 bilhões, disponível para investimentos no setor elétrico. Em comparação com o ano anterior, a quantia é ligeiramente maior, o que já melhora um pouco as perspectivas. Contudo, como as reformas da previdência e fiscal ainda não foram aprovadas, a perspectiva de investimentos para os anos subsequentes é de queda. Por isso, a importância das eleições, conforme já foi ressaltado.
A área que será mais beneficiada pelos recursos é a hidráulica, que contará com R$ 10 bilhões, num total de 40% do orçamento previsto. A área de energia eólica segue a hidráulica e receberá outros R$ 7 bi em recursos em investimentos para expansão.
Transmissão de energia: orçamento ajustado
O PDE (Plano Decenal de Energia) do setor previa um orçamento de R$ 119 bilhões, dos quais R$ 61 bi já foram contratados. Dessa forma, o disponível para os próximos anos seria de apenas R$ 6 bilhões, configurando um orçamento um pouco mais apertado para um setor que pede por expansão.
O grande problema enfrentado na transmissão de energia hoje é a diferença entre os investimentos em ativos existentes e os destinados a novos projetos. Como a remuneração para projetos existentes é menor do que para projetos novos, os ativos existentes têm recebido investimentos próximos a zero. O presidente da ABATE, Mário Miranda, tem questionado esse e outros problemas em audiências públicas.
Wacc regulatório: redução
Outro fator que influenciará diretamente nas perspectivas para o setor elétrico em 2018 é a possível redução do wacc regulatório (Custo médio ponderado de capital). Caso, a redução seja confirmada, de acordo com o que prevê a proposta da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), a geração de caixa das distribuidoras seria severamente afetada e os investimentos no setor poderiam ser prejudicados. O problema reside justamente no fato de que investimentos precisarão ser realizados para acompanhar as inovações tecnológicas, em avanços como geração distribuída e smart grids.
Artigo produzido com base nos dados da ANACE.
Como se vê, o setor elétrico em 2018 apesar de contar com algumas melhorias em relação ao orçamento e ao aquecimento da economia, também terá uma série de desafios a enfrentar.
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