Veja os números alarmantes que colocam o Brasil entre as energias mais caras do mundo.
Energia cara: por que o Brasil tem uma das tarifas mais caras do mundo? Confira os dados.
A alta carga tributária no Brasil afeta diversos setores: desde o comércio, passando pela indústria e refletindo no bolso de consumidores e famílias, o país é sempre lembrado – principalmente por quem reside aqui – por serviços mais caros que em outras nações. E isso é uma dura realidade quando falamos no custo da energia elétrica: a do Brasil está entre as maiores do mundo e, em determinados setores, lidera este ranking nada positivo. Mas, o que faz com que arquemos com altos valores para receber a energia em nossas casas? São vários fatores, mas alguns exemplificam bem a nossa situação.
Indústria – Começamos com um estudo divulgado no começo de 2017, pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), que aponta que temos a 6ª energia mais cara do mundo quando o assunto é indústria – o consumo por MW-h é de R$ 402,26, 46% acima da média internacional. Assustador? Pois em 2015, a própria Firjan apontou que tínhamos a energia mais cara de todo o globo para a indústria – à época, o MW-h tinha valor médio de R$ 534,28. Ou seja: quando o assunto é energia industrial, já lideramos e continuamos na parte de cima da ‘tabela’. O que não é nenhum motivo para se orgulhar.
E o cenário fica ainda mais assombroso quando pegamos o custo do MW-h, referente ao estudo de 2017, comparando com nossos vizinhos: a média da Argentina, com o menor custo dos 26 países estudados, é R$ 57,60 (14% em relação a brasileira); no Paraguai, 25º, R$ 97,80 (um quarto da nossa energia); e o Equador conta com uma média de R$ 120,10 MW-h (29,85%). O que explica esses valores tão abusivos? Falta de infraestrutura em determinados locais do país, a alta carga tributária para este tipo de insumo (e qualquer empreendimento que vise melhorar a eficiência energética), além de má administração – o que acarretou na decisão do governo de privatizar a Eletrobras.
Consumidor – Mas, engana-se quem pensa que apenas a indústria sofre com a carga tributária abusiva do país: a Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), com dados da International Energy Agency (IEA), no final de 2016, apontou que o cidadão brasileiro paga menos que apenas a Dinamarca em estudo realizado com 26 países. Novamente, as taxas que precisamos pagar roubam a cena: na sua conta de luz você paga, em média, 45% apenas em encargos ou tributos. Ou seja: se sua conta for de R$ 100 mensais, R$ 45 vai para o poder público. O estudo ainda aponta que o Sudeste tem o maior valor por MWh, enquanto o Nordeste paga o menor.
Mesmo com todos esses dados alarmantes, a tarifa de energia elétrica subiu menos que outros serviços básicos (775%) – como o salário mínimo e o aluguel. Contudo, em relação ao plano de saúde e gasolina (sim, a própria gasolina), a conta teve uma alta maior – os dados são referentes a janeiro de 1994 até maio de 2016, divulgados pela Abradee. Em virtude disto, novas formas de energia aparecem no país para suprir esses altos números. E para você que procura diminuir gastos, principalmente na indústria e comércio, precisa conhecer e fazer uma cotação, totalmente online, com a Luminus Eletricidade. Assim, garantir a economia e eficiência energética são os primeiros passos para mudar o cenário de alta tributação no país.
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