Tudo que você precisa saber sobre bandeiras tarifárias
Sua fatura de energia fica mais cara ou barata ao longo do ano, mesmo que o seu consumo seja parecido durante todos os meses? Isso tem uma explicação: bandeiras tarifárias. Esta é uma política de cobranças adicionais adotada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) desde o ano de 2013 para padronizar nacionalmente a cobrança de preço mais alto quando o sistema de geração tem dificuldade em suprir toda a demanda.
Por que foram criadas as bandeiras tarifárias?
No Brasil, a grande maioria da eletricidade consumida em casas, indústrias e empresas é gerada em usinas hidrelétricas. São usinas que dependem do volume de água em represas e reservatórios para movimentar suas turbinas e converter a energia cinética em energia elétrica. Por isso, o volume de chuvas nas regiões de reservatórios e adjacências interfere no custo de produção da eletricidade.
Mais chuva, mais água, mais energia, menos custo. Menos chuva, menos água, menos energia, mais custo. O custo aumenta não exatamente por fatores de mercado (a relação oferta x demanda), mas sim porque o sistema brasileiro de energia terá de utilizar outras fontes para oferecer a eletricidade que falta à demanda de consumidores em todo o país.
Essas fontes podem ser usinas termelétricas, utilizadas a todo vapor em épocas de sobrecarga da rede, ou ainda a aquisição de eletricidade de outros países, e todos estes custos são repassados aos consumidores finais, exceto no estado de Roraima, que não participa do sistema de abastecimento nacional.
Como funciona a cobrança das bandeiras adicionais?
Mensalmente, a Aneel divulgou qual será a bandeira tarifária que irá operar sobre a conta de luz dos brasileiros ao longo dos próximos 30 dias. Veja quanto custa cada uma das bandeiras de energia aplicadas nas faturas.
Bandeira verde: este é o regime de cobrança convencional, sem custos adicionais. Normalmente, é usada no verão, uma época de cheias, em que as hidrelétricas “dão conta do recado”.
Bandeira amarela: o primeiro regime de cobrança adicional custa ao consumidor R$ 1 a cada 100 kWh utilizados pela umidade. É usada para períodos intermediários entre cheias e secas, mas quando o custo de produção da eletricidade já é maior.
Bandeira vermelha patamar 1: para meses mais secos é usada a bandeira tarifária vermelha e ela tem dois patamares. No primeiro, são cobrados R$ 3 a mais para cada 100 kWh consumidos.
Bandeira vermelha patamar 2: é o caso mais grave de cobrança adicional, quando o custo da produção de energia está realmente alto. R$ 5 a mais para cada 100 kWh consumidos na unidade.
Ao imaginar uma casa grande, com uma família com vários filhos, o impacto de uma bandeira vermelha no fim do mês pode ser bem considerável. Por isso, os consumidores sempre são orientados a usar a eletricidade com o máximo de consciência e economia possível, independentemente de qual bandeira esteja vigente na época.
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